Na última semana, ocorreu o vencimento do Decreto de Calamidade Financeira, apresentado pela atual administração da Prefeitura de Uberlândia no último mês de janeiro. Até agora, não foi apresentado um balanço dos trabalhos que ocorreram nos seus seis meses de vigência.

O vereador Thiago Fernandes (PRP) foi um dos membros da casa a questionar tal fato. No início desta semana, ele já solicitou, pelo menos, três pedidos de informação em relação ao decreto.

“Uma das coisas que estamos muito preocupados é que somos cobrados, diariamente, pelos servidores que precisam ter não só o seu reajuste, que já está previsto em lei, e ainda os salários de dezembro, que não foram pagos em sua totalidade. O que é alegado é justamente a calamidade financeira. E algumas outras informações, que pela apresentação preliminar que o contador fez aqui, foi desmentido (sic)”, explicou.

Problemas com o Codema

Na sessão realizada na última segunda-feira (10), o vereador Adriano Zago (PMDB) alegou ter encontrado um problema no texto do projeto que fazia alterações no Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codema).

“O que nós destacamos como a mais importante é tirando (sic) do Codema a possibilidade de eleger a sua diretoria executiva, que agora, no caso, o presidente vai vir indicado direto do executivo, sendo o presidente o próprio secretário da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico, tirando a autonomia do conselho em escolher sua representatividade”, disse.

Antônio Carrijo (PSDB), líder do governo na câmara, rebateu essa perda de autonomia alegada por Zago. “O projeto vai passar sim. Nós já temos o entendimento dos vereadores, e os vereadores entendem realmente que quem ter de ser o presidente é o secretário”, comentou.

Informações no local: Vinícius Lemos

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