Em uma entrevista à TV Vitoriosa nesta quarta-feira, 6 de maio, o presidente da Câmara de Uberlândia, Ronaldo Tannus (foto), falou sobre a suspensão do processo de cassação de Wilson Pinheiro (PP), concedida pela Justiça da cidade na última terça-feira, 5.

A suspensão da cassação do vereador foi baseada nas alegações da defesa pedindo nulidade uma vez que os fatos apurados ocorreram antes da posse da atual legislatura. Os fatos objetos do caso são investigações da operação O Poderoso Chefão, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), sobre conduta ilícita em 2015, quando o parlamentar presidiu a CPI das Vans. O crime teria sido de adulteração da ata de uma das reuniões da CPI com o intuito de favorecer a contratação do escritório de advocacia Ribeiro & Silva.

Wwilson Pinheiro apontou irregularidades no processo que gerou a cassação. Entre as alegações estão a impossibilidade de cassação de mandato por fatos ocorridos em legislatura anterior; recebimento da denúncia mediante voto da maioria simples; incompatibilidade de vereador suplente com interesse direto na cassação; e ausência de intimações válidas.

Segundo Ronaldo Tannus, a Câmara vai recorrer assim que receber a liminar da justiça, o que ainda não ocorreu. Ressalta ainda que algumas das irregularidades apontadas são de quando ele não era presidente, ou sequer vereador. Portanto precisa analisar a liminar. “Assim que recebermos a liminar, daremos posse de imediato pra ele”, disse.

Ele afirma que nas comissões processantes das quais participa pediu para que nenhuma parte interessada nas cassações participasse das votações, mas ao que parece, isso aconteceu na votação do pedido de cassação de Wilson Pinheiro.

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