O PSL suspendeu cinco deputados que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. A medida foi uma decisão da Executiva Nacional do Partido e afeta os deputados: Alê Silva, Bibo Nunes, Carla Zambelli, Carlos Jordy e Filipe Barros.

Todos os parlamentares suspensos assinaram a lista que requeria a substituição do atual líder da legenda na Câmara dos Deputados, o deputado Delegado Waldir, pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro.

Por falta de assinaturas, o requerimento foi recusado pela Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara, o que resultou na permanência de Waldir à frente da bancada.

No entanto, apesar da derrota, a ala que apoia Jair Bolsonaro, e que está contra o presidente do partido, Luciano Bivar, deve continuar tentando emplacar Eduardo na liderança da legenda na Casa.

“Depois de áudios vazados, retaliações e etc, eles ainda quererem ficar no poder do partido. Mais do que isso: a esmagadora maioria dos deputados do PSL foi eleita graças ao apoio do presidente Bolsonaro. Então, aos olhos da população, estão saindo como traidores, e eu não faço a mínima questão de reverter essa imagem”, expôs Eduardo Bolsonaro sobre a atual racha no PSL.

Os cinco deputados suspensos não perdem o mandato, porém, na prática, não podem se manifestar em Plenário e, principalmente, perdem o direito de votar para trocar o líder do partido.

Os parlamentares suspensos afirmam que irão tentar reverter a situação legalmente. “Não existe suspensão. Suspensão de que? Da atividade parlamentar? Querem me cassar então? É uma cassação? Não existe o que eles estão fazendo”, declarou a deputada Carla Zambelli.

SBT

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