A Embraer informou por meio de nota que o plano de preservação dos empregos apresentado pela empresa foi aceito nesta sexta-feira (10) pelos sindicatos representantes de seus empregados. O plano prevê a suspensão temporária de contratos de trabalho com ajuda compensatória e a redução de jornada e de salário, com garantia de emprego no retorno ao trabalho.
Na nota a empresa disse que “as ações emergenciais e temporárias são válidas a partir de 13 de abril e terão duração entre 60 e 90 dias, e garantia de emprego pelo período correspondente ao tempo em que estiver em redução de jornada e salário ou suspensão do contrato”.
Ainda segundo a Embraer, não haverá alterações na jornada ou salários para colaboradores em atividades essenciais e trabalho presencial.
O plano foi aprovado pelo Sindiaeroespacial, que representa os funcionários das unidades da Embraer em São Paulo, Campinas, Sorocaba e Taubaté; e pelo Sindicato dos Engenheiros, que representa a categoria nos municípios paulistas, o que inclui São José dos Campos, Campinas e Gavião Peixoto.
De acordo com a Embraer, o Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu já havia aprovado o plano, com 93% dos votos.
Os funcionários que continuam a desempenhar suas funções por meio de home office terão redução de 25% da jornada de trabalho pelo período de 90 dias. “A garantia de emprego será por período corresponde ao que o colaborador estiver nessa condição”, disse a empresa, acrescentando que esses profissionais terão direito ao auxílio do governo federal de até R$ 453.
“O grupo de colaboradores que terá suspensão temporária do contrato de trabalho (layoff) por dois meses recebe garantia de emprego por período correspondente ao que estiver nessa condição. Nessa modalidade, os colaboradores terão a ajuda compensatória mensal, já somada ao benefício emergencial de preservação do emprego pago pelo Governo Federal”, diz a nota.
Agência Brasil