Mariana, palco de um dos maiores desastres ecológicos do País, o rompimento da Barragem de Fundão, recebeu hoje o Cejusc (Centros Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania). A solenidade de instalação foi realizada no Salão do Tribunal do Júri, no Fórum Doutor Armando Pinto Monteiro.
O juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência, Maurício Pinto Ferreira, conduziu o evento, representando o 3º vice-presidente do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), desembargador Saulo Versiani Penna. O magistrado, depois de relembrar alguns pontos da história da comarca, afirmou em seu discurso que ela deu um grande passo em direção a uma justiça mais célere e à redução do acervo processual, com a instalação do Cejusc. “Mais do que isso, porém, ela oferece, para toda a população, a sensação de que a Justiça busca tornar-se próxima, ampla e acessível”, afirmou.
Ele convidou todos os operadores do direito e todas as instituições envolvidas – Ministério Público, Defensoria Pública e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) – a abraçar a causa do Judiciário e construir um futuro fundado na conciliação e na mediação.
A diretora do foro, juíza Marcela Oliveira Decat Moura, se expressou sobre a satisfação pessoal de poder acompanhar esse momento tão importante na história da cidade. “É uma honra, como magistrada, participar da inauguração do Cejusc de Mariana, recentemente assolada por uma tragédia socioambiental sem precedentes na história de nosso País”, afirma.
A magistrada disse ainda que a Comarca de Mariana vai desenvolver uma política de tratamento adequado à solução de conflitos, com os olhos sempre voltados para a promoção da pacificação social, em cooperação com a sociedade e com todas as instituições envolvidas.
O evento teve a presença do prefeito, Duarte Eustáquio Gonçalves Júnior, de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da comunidade local, além de servidores do Judiciário.
Ascom