O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Uberlândia investiga agora, na mesma operação Má Impressão, o vereador Paulo César, o PC. De acordo com o promotor de justiça Daniel Marotta, a denúncia não refere-se a desvio de dinheiro, mas a notas fiscais ideologicamente falsas, ou uso de documentos falsos.

Ainda segundo Marotta, o vereador comprovou que todo valor que foi reembolsado da câmara, ele pagou a gráfica. Não houve desvio de recursos, todavia, dentro do material não havia só informativos, como também materiais de campanha, materiais gráficos não autorizados pelo regulamento da Casa como envelopes, cartões de visita e cartazes.

Por este motivo, as notas são ideologicamente falsas. O Gaeco já pediu o afastamento de Paulo César das funções como vereador, considerando o cargo público incompatível com condutas criminosas. O pedido ser analisado pela justiça.

O vereador PC disse à imprensa que errou ao fazer material para o próprio mandato, fora do que é previsto. Disse ainda que já procurou a promotoria da área de patrimônio público para reparar esse valor.

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