Nesta manhã de terça-feira, 12, foram cassados os vereadores afastados, alvos de investigações do Grupo de Atuação no Combate ao Crime organizado (Gaeco) Helio Ferraz, o Baiano, e Isac Cruz.

Baiano é cassado por 23 votos

O primeiro julgamento foi do Baiano. Por 23 votos os vereadores seguiram o voto do relator e da comissão presidida pela vereadora Jussara Matsuda. Antônio Carrijo e Wilson Pinheiro se abstiveram do voto. O julgamento aconteceu na quarta sessão ordinária de maio. A denúncia foi de uso irregular de verba indenizatória com obtenção de vantagens indevidas.

A expectativa pelo resultado do julgamento de Hélio Ferraz, “Baiano”, se dá, especialmente pelo fato de que, quando as operações Poderoso Chefão, Guardião e Má Impressão foram desencadeadas, Hélio Ferraz o Baiano era o presidente da Câmara de Vereadores.

Após a operação Poderoso Chefão, deflagrada em outubro de 2019, “Baiano”, tentou dar mais transparência nas atuações da Câmara dos vereadores. Mas não foi suficiente. Nas operações que vieram na sequência: Guardião e Má Impressão, Baiano caiu. Segundo informações do processo, na Mão Impressão, baiano desviou cerca de 220 mil reais.

O parlamentar chegou a ser preso temporariamente. Com a cassação de Baiano, Magoo assume definitivamente a cadeira.

Isac Cruz é cassado por 24 votos

Ainda na quarta sessão ordinária de maio, Isac Cruz foi cassado com 24 pontos. A comissão que analisou o pedido de cassação, baseado na operação Má Impressão, desencadeada pelo GAECO. Segundo a denúncia, o parlamentar desviou verbas indenizatórias com utilização de notas ideologicamente falsas. Ele também foi preso temporariamente. O plenário seguiu o voto da relatora e de toda a comissão.

Como a cassação de Isaac Cruz, Delfino Rodrigues assume definitivamente.

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