Políticos serão substituídos e voltarão aos cargos após escolha dos presidentes no Senado e na Câmara
Dos 37 ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 12 irão se licenciar temporariamente para tomar posse no Congresso Nacional. As cerimônias, marcadas para essa 4ª feira (1º.fev), estão programadas para começar às 10h na Câmara dos Deputados e às 15h no Senado, com mais de 500 novos parlamentares.
Após serem empossados, os ministros deverão participar da votação para escolher os próximos presidentes das Casas. No Senado, disputam a cadeira Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual chefe, Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE). Já na Câmara, a votação está entre Arthur Lira (PP-AL) e Chico Alencar (Psol-RJ).
Quando a escolha dos novos presidentes for feita, os ministros deverão pedir licença da função de parlamentar para voltar a exercer o cargo no governo federal. Com a solicitação aprovada pelo chefe das respectivas Casas, os ministros serão substituídos pelos suplentes, sendo os candidatos mais votados do mesmo partido ou federação.
Confira os ministros serão empossados Congresso:
No Senado:
- Camilo Santana (PT-CE), ministro da Educação;
- Flávio Dino (PSB-MA), ministro da Justiça e Segurança Pública;
- Renan Filho (MDB-AL), ministro dos Transportes;
- Wellington Dias (PT-PI), ministro do Desenvolvimento Social.
Empossado na legislatura passada, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT), já cedeu o cargo para a primeira suplente Margareth Buzetti (PSD-MT).
Na Câmara:
- Alexandre Padilha (PT-SP), ministro da Secretaria de Relações Institucionais;
- Daniela Carneiro (União-RJ), ministra do Turismo;
- Juscelino Filho (União-MA), ministro das Comunicações;
- Luiz Marinho (PT-SP), ministro do Trabalho;
- Marina Silva (Rede-SP), ministra do Meio Ambiente;
- Paulo Pimenta (PT-RS), ministro da Secretaria de Comunicação;
- Paulo Teixeira (PT-SP), ministro do Desenvolvimento Agrário;
- Sônia Guajajara (PSOL-SP), ministra dos Povos Indígenas.