Após vários pontos de Uberlândia, 60 bairros ao todo, ficarem sem água durante cinco dias, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) afirmou que entrará com ação contra o Dmae e o município, para que haja ações em prol das questões hídricas.
A estiagem que dura meses a fio, desde 2019, deixou Uberlândia em uma situação complicada de alerta. Por isso, o ministério público criou um gabinete de gerenciamento de crise, com presença da prefeitura, Dmae e Cemig. O objetivo, segundo o promotor Fernando Martins, é exigir a criação imediata de um projeto de lei, com medidas preventivas e de precaução sobre essa crise de falta de água.
O MP ainda recomenda que a Prefeitura não cobre da população por qualquer fornecimento alternativo de água, como por caminhões-pipa, por exemplo. E ainda exigiu também um relatório sobre o rompimento da adutora da estação de tratamento de água (ETA) do Sucupira, ocorrida no último sábado.
Uberlândia tem registrado altas temperaturas, acima de 35ºC e pode chegar a 41º nos próximos dias. Neste período a falta de água castiga ainda mais.
Confira os bairros que ficaram sem água: Custódio Pereira, Brasil, Umuarama, Condomínio Buritis, Call Center, Industrial, Umuarama II, Minas Gerais, Nossa Senhora das Graças, Esperança, Chácara Val Paraíso, Boulevard Mineiro, Aclimação, Aeroporto, Mansões Aeroporto, Ipanema I e II, Califórnia, Tibery, Quinta do Bosque, Terra Nova, Bosque dos Buritis, Paradiso, Finotti, Progresso, Carajás, Lagoinhas, Ana Angélica, Alvorada, Morumbi, Chácaras Andorinhas, São Francisco, Joana Darc, Dom Almir, Prosperidade, Marielza, Sucupira, Novo Mundo, Celebridade, Solidariedade, Novo Mundo, Guarani, Tocantins, Morada do Sol, Taiaman, Trianon, Residencial Gramado, Cruzeiro do Sul, Jardim América II, Santa Mônica, Segismundo Pereira, Ceasa, Enculbatório Granja Planalto, Marta Helena, Santa Rosa, Jardim América, Pacaembu, Maravilha, Vila Maria, Liberdade e Roosevelt, além da Penitenciária Pimenta da Veiga e do Presídio Jacy de Assis.