Novos testes mostram que impureza encontrada não possuem potencial mutagênico

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu revogar o recolhimento, a interdição e a proibição da comercialização de lotes de medicamentos que contenham o princípio ativo losartana, anti-hipertensivo muito usado para a insuficiência cardíaca. A medida será publicada no Diário Oficial da União desta 4ª feira (13.jul).

Os lotes foram recolhidos entre setembro e outubro de 2021 depois que foi encontrada uma impureza “azido” nos medicamentos. Novos dados científicos recebidos no último dia 7 de julho, porém, mostram que os remédios são seguros para o uso.

“As evidências demonstraram, a partir de novos testes realizados, que a impureza “azido” não possui a toxicidade inicialmente identificada. Assim, com os novos dados apresentados, os limites de segurança foram recalculados, indicando que os lotes do medicamento que foram recolhidos ou interditados não ultrapassam os limites de segurança”, afirmou a Anvisa.

“A impureza “azido” é uma substância que pode surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo losartana. Inicialmente, essa impureza foi considerada como de potencial mutagênico, ou seja, como possível causadora de alterações capazes de provocar danos às células humanas. Diante de estudos adicionais realizados, a impureza foi reclassificada para “não mutagênica”, explicou a agência.

 

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