Nesta sexta (10), a ex-vereadora de Uberlândia Pamela Volp teve decretada a 3ª prisão preventiva

Os desdobramentos das investigações da  Operação “Libertas” deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), levaram a Primeira Vara Criminal da Justiça acolher a representação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que a denunciou por duas extorsões ocorridas contra uma travesti.

Os crimes teriam ocorrido em 2020 na Avenida Professora Minervina Cândida de Oliveira, em Uberlândia.

Prisões preventivas de Pâmela Volp

1ª prisão

•18/11/21: Pâmela e sua filha Paula Volp, tiveram decretada a sua prisão preventiva.

Crimes:

Os crimes em apuração são de associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio (tentado e consumado), constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.

2ª prisão 

•7/12/21: Paula Florentino, mais conhecida como Paula Coco foi detida em Criciúma (SC) pelo crime de extorsão qualificada, Pâmela Volp teve a prisão preventiva decretada pelo mesmo crime.

Crime:

Os fatos denunciados à Justiça que levaram a nova prisão preventiva de Volp ocorreram em 5 de novembro, portanto, 3 dias antes da deflagração da operação LIBERTAS. Na ocasião, as denunciadas se dirigiram até o Bairro Dona Zulmira munidas de barras de ferro e revólver, momento em que constrangeram uma travesti a pagar diária sobre o ponto de prostituição.

3ª prisão 

•10/12/21

Nesta sexta (10), o Juízo da 1.ª Vara Criminal acolheu representação formulada pelo Ministério Público e decretou, mais uma vez, a prisão preventiva.

Crime:

A denúncia refere-se à dupla extorsão ocorrida nos dias 26.08.2020 e 08.11.2020.

O caso aconteceu na Rua Minervina Cândida Oliveira, nesta cidade de Uberlândia, sendo que na ocasião a acusada dirigia o veículo GM Spin, apreendido durante a 2.ª fase da operação LIBERTAS e reconhecido pela vítima.

Como sempre acontecia, a vítima, uma travesti que fazia ponto no local, foi ameaçada a abandonar o trabalho, sob pena de lhe acontecer um mal maior.

Com a 3ª prisão decretada, Pamela Volp  responde a ações com penas que atingem a máxima de 52 anos de reclusão.

 

 

 

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