Pâmela está presa desde novembro de 2021, na operação “Libertas” do GAECO (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado)
Nesta sexta (10.Jun), o Juízo da 5ª Vara Criminal atendeu à representação formulada pelo Ministério Público de Minas Gerais, decretando a prisão de Pâmela Volp
A ex-vereadora Pâmela Volp teve nova prisão decretada pela acusação de homicídio qualificado tentado. O crime ocorreu em fevereiro de 2022 na Penitenciária Pimenta Da Veiga, em Uberlândia, onde Pâmela está presa desde novembro de 2021.
O crime
Pâmela Volp mandou 5 detentos espancarem um outro preso da unidade prisional. A agressão ocorreu no pavilhão LGBTQIAP+, no dia 10 de fevereiro.
Segundo apurações, o motivo da tentativa de homicídio, seria porque o detento havia pego cigarros em uma espécie de comércio que Pâmela teria na penitenciária.
A vítima foi fortemente espancada com socos e pontapés. Durante o ataque, um dos agressores subiu em um beliche e pulou duas vezes contra o peito da vítima, que já estava no chão desmaiada.
A pericia constatou que o preso agredido fraturou dentes e costelas, sofreu lesões no tórax e na mandíbula, tendo o pulmão perfurado. O detento correu risco de morte.
Outras denúncias
Em 16 de maio deste ano, foi regiatrado B.O (boletim de ocorrência), onde quatro detentos afirmam que Pâmela comanda um esquema de extorsão desde fevereiro, no qual produtos como cigarros, alimentos e materiais de limpeza são comercializados a outros presos, com cobrança de juros e caso o pagamento não seja realizado a pessoa que adquiriu sofre diferentes tipos de “punições”, como agressão e restrição alimentar.
Pâmela Volp foi acusada de ter estabelecido um teste para identificar se homossexuais presos da ala LBTQIA+ eram “passivos ou ativos”. Um detento de 24 anos, afirmou ter sido agredido por duas pessoas a mando da ex-vereadora, por ter se negado a realizar o teste.