Foram ouvidas 2.029 pessoas, pessoalmente, entre os dias 10 e 14 de agosto; margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos
A atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no governo é aprovada por 60% dos entrevistados, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16). O número é quatro pontos superior ao levantamento anterior, de junho, quando a pesquisa apontou aprovação de 56%.
Neste mês, 35% desaprovam o trabalho de Lula; eram 40% em junho.
Não sabem ou não responderam agora são 5%; eram 4% no sexto mês do ano.
Foram ouvidas 2.029 pessoas, pessoalmente, entre os dias 10 e 14 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é 95%.
Regiões
O maior crescimento da aprovação de Lula, no entanto, se deu em uma região em que Bolsonaro obteve 58,9% dos votos no segundo turno das eleições – o petista somou 41,1%.
Segundo a Quaest, a aprovação de Lula no sul passou de 48% em junho para atuais 59%, um salto de 11 pontos percentuais.
No Sudeste, onde Bolsonaro também venceu (40,53% contra 34,16%), a aprovação de Lula saltou 4 pontos, passando de 51% para 55%. No Nordeste, Lula é aprovado por 72% dos eleitores – cinco pontos a menos do que em janeiro e um a mais que em junho – e no Norte/Centro-Oeste o apoio caiu de 56% para 52%.
Aprovação a Lula vai a 25% entre eleitores de Bolsonaro; rejeição cai 6 pontos
A aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu 3 pontos entre os eleitores que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições do ano passado.
Ela passou de 22% para 25%, entre junho e agosto, conforme a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).
Também houve uma queda na desaprovação, que caiu de 76% em junho para 70% na amostragem mais recente. Não sabem ou não responderam foi de 3% para 5%.
Evangélicos e católicos
O desempenho de Lula entre os evangélicos subiu 10 pontos desde o início do governo, acompanhando o desempenho econômico e à medida que o terrorismo dos bolsonaristas sobre a chamada “pauta de costumes” se esvaiu, principalmente a fake news sobre o fechamento de templos e igrejas.
Entre os católicos, a aprovação de Lula subiu de 61% para 63% – dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Já entre aqueles que dizem não ter religião, o apoio foi de 59% para 64%.