Os pais de um jovem de 22 anos que estava em coma e morreu entraram com um pedido no Tribunal de Justiça britânico para utilizar o esperma dele e gerar netos. O juiz, no entanto, negou a solicitação, porque concluiu que seria uma “invasão de privacidade”, segundo o jornal The Times.

O pai argumentou no tribunal que o rapaz costumava dizer que queria ter filhos antes de sofrer o derrame, que o deixou em coma e, posteriormente, causou sua morte. O juiz responsável pelo caso, no entanto, disse que não havia provas suficientes de seus desejos.

Segundo o magistrado, a permissão prejudicaria as disposições regulatórias da Lei de Fertilização Humana e Embriologia de 1990, permitindo que o esperma fosse congelado em um caso “onde não há ou há pouca evidência de que a pessoa incapaz que está morrendo teria consentido”.

Conceber filhos postumamente não é ilegal no Reino Unido, mas a lei é muito clara e determina que haja consentimento por escrito.

Natalie Sutherland, uma advogada da Burgess Mee, que atuou em nome dos pais, lamentou a decisão e disse: “Aqueles que ainda não pensam em ter filhos ou aqueles que tentam naturalmente, podem se encontrar nessa posição se a morte chegar muito cedo”.

Fonte: revistacrescer.globo.com

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