Mais de 900 agentes entre policiais civis, militares e bombeiros, trabalham no resgate às vítimas

Em entrevista coletiva nesta 4ª feira (16.fev), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que esta foi a maior chuva dos últimos 90 anos em Petrópolis, com mais de 200 milímetros registrados na tarde de 3ª feira. Até o momento, 104 pessoas morreram, entre elas duas crianças, e ao menos 21 foram resgatadas com vida pelas equipes de socorro.

A Polícia Civil está realizando uma força tarefa para tentar identificar o número de vítimas desaparecidas. De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, 35 pessoas são procuradas em Petrópolis.

Até o momento foram registradas 359 ocorrências, sendo 293 são deslizamentos e outras 66 de desabamentos, quedas de muros e árvores. Cerca de 439 pessoas estão desabrigadas e sendo acolhidas nas 33 escolas que estão sendo usadas como áreas de apoio e acolhimento

Por conta das chuvas, foram identificadas 26 áreas que sofreram deslizamentos na região. O governador disse ainda que 910 agentes estão atuando na região, divididos entre 200 policiais civís, 210 PMs e 500 homens do Corpo de Bombeiros.

Bombeiros das cidades de Duque de Caxias, Guapimirim, Magé e São João do Meriti estão ajudando nas buscas que se dividem em 44 pontos, sendo 16 delas em áreas de deslizamentos. De acordo com o comandante geral do Corpo de Bombeiros, o coronel Leandro Monteiro, no Morro da Oficina, existe cerca de 40 casas soterradas e é impossível nesse momento estimar o número de vítimas fatais.

A Prefeitura de Petrópolis decretou estado de calamidade pública e luto oficial de três dias.

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