Justiça Italiana manteve pena decretada nas últimas duas instâncias; sentença é definitiva e não cabe mais recurso

A última instância da Justiça Italiana condenou o atacante Robinho a nove anos de prisão por ter cometido o crime de violência sexual. O caso foi julgado, na manhã desta quarta-feira (19), por cinco juízes da 3ª Seção Penal, na Corte de Cassação de Roma, órgão equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF), no Brasil.

A audiência que analisou o recurso apresentado pela defesa do jogador durou 30 minutos. A vítima, uma mulher albanesa, que completa 32 anos nesta sexta-feira (21), esteve presente no tribunal. Ela alegava ter sido embriagada e abusada sexualmente por seis homens, sendo um deles Robinho, enquanto estava inconsciente.

O crime aconteceu em uma boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Naquela ocasião, Robinho defendia o Milan. O caso já havia sido julgado em primeira e segunda instância. Nas duas, o brasileiro foi condenado a nove anos de prisão.

Como Robinho está no Brasil, a Justiça Italiana poderá pedir a extradição do jogador, mas é muito provável que isso não aconteça em razão do tratado de cooperação judiciária entre Brasil e Itália, que não prevê que uma condenação imposta pela justiça do país europeu seja aplicada em território brasileiro. Além disso, a constituição federal veta a extradição de brasileiros.

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