A semifinal do Campeonato Amador da Liga Uberlandense de Futebol 2017, entre Luizote de Freitas e Tabajaras foi marcada por uma grande confusão que precisou da intervenção da Polícia Militar (PM).
Os times se enfrentaram no estádio Ayrton Borges, em partida que começou atrasada, às 10h40. No jogo de ida o Luizote venceu por 2 a 1 e precisava apenas do empate para seguir para a final, enquanto o Tabajaras tinha qye marcar um gol para levar o jogo aos pênaltis.
Aos 100 min (50 min do 2º tempo) o placar estava em 0 x 0, situação que classificava o Luizote. A torcida já se preparava para comemoração posicionando-se à frente do campo, na beira do alambrado, momento esse que o time do Tabajaras marcou um gol.
Os torcedores do Luizote se exaltaram com a arbitragem, que deu seis minutos de acréscimos e, para eles, o tempo já havia passado. Eles começaram com uma tentativa generalizada de invadir o campo pelos portões de acesso. Logo depois o que se viu foi uma “chuva de objetos” no campo de futebol, como pedras, copos de cerveja e garrafas de água mineral.
As trancas dos portões de acesso ao campo foram arrombadas e alguns torcedores invadiram dizendo que iriam linchar o juiz da partida bem como os demais auxiliares da comissão de arbitragem, organizadores do evento e membros da Liga Uberlandense de Futebol. Um dos torcedores tentou enforcar o presidente da LUF.
A Polícia Militar chegou para intervir e teve trabalho para conter a ação dos agressores. Houve disparos de tiros de borracha e pelo menos quatro torcedores foram atingidos.
Jogadores e árbitros deixaram o campo. Torcedores soltaram bombas na arquibancada e também em campo. Uma delas feriu um jogador do Luizote, que chegou a cair. Logo ele foi atendido, mas o jogo ficou paralisado por bastante tempo.
Enquanto isso mais policiais chegavam ao estádio Ayrton Borges. A decisão da liga foi encerrar a partida. Durante a semana haverá definição do que será feito. Não há informações sobre punição ao Luizote ou se as cobranças de pênaltis serão feitas em algum outro momento. Técnicos e jogadores não quiseram dar entrevista, assim com a Liga.
As agressões foram controladas pela PM.
Informações no local: Repórter Vinícius Lemos