O Juiz da Vara da Infância e da Juventude de Uberlândia, José Roberto Poiani, realiza diversas reuniões com famílias que desejam acolher crianças e adolescentes que estejam em abrigos. O objetivo dos encontros é capacitá-las e orientá-las para tal tarefa.

“Nosso objetivo é continuar a capacitação de novas famílias para fazerem parte do serviço de acolhimento familiar. São famílias devidamente cadastradas e capacitadas, que se colocam a disposição para, a medida que for necessário, elas recebem criança e adolescentes que precisam ser retirados de suas famílias de origem por um certo tempo”, explicou José.

O juiz também disse que o acolhimento familiar não deve ser confundido com adoção. “É bom esclarecer que as famílias que se propõem a ser acolhedoras, elas não podem estar interessadas e nem aguardando filhos, porque a família acolhedora não é um atalho para adoção. Precisamos deixar isso claro para que não haja confusões”, afirmou José.

O casal Graciléia Quiros e Ricardo Saraiva participa do projeto pela primeira vez. Os dois sabem que a partida da criança, quando precisar retornar para a família de origem, pode ser difícil, mas esperam fazer a diferença em sua vida.

“A gente tem essa preocupação, de na hora que a criança tiver que retornar à família, nós vamos sentir. Mas eu acho que vale a pena, porque é uma criança em que podemos fazer a diferença na vida dela. Ela pode ter um dia diferente, um começo de vida diferente”, disse Ricardo.

Informações no local: Léo Carvalho

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