Um grupo de ciclistas acompanhou o cortejo do corpo de William Martins, de 31 anos, que foi sepultado no Cemitério Campo do Bom Pastor nesta sexta-feira, 15. O rapaz foi vítima de atropelamento na Avenida Antônio Thomaz Ferreira de Rezende, no Bairro Santa Rosa, na manha da última quinta-feira, 14.
Os ciclistas prestaram solidariedade aos familiares e amigos do rapaz e pediram mais segurança para a prática do ciclismo na cidade. Frank Barroso, presidente da Associação de Ciclistas de Uberlândia, disse que a maior parte das ciclovias de Uberlândia possui, no máximo, dois quilômetros de distância.
“26% (das ciclovias) só tem um quilômetro e 28% tem até dois quilômetros. Então, o deslocamento do ciclista fica complicado. O William, que faleceu, se deslocava do Bairro Custódio para a (empresa) Souza Cruz. No meio do caminho, tinha uma ciclovia danificada”, disse Barroso.
O ciclista ainda afirmou que a ciclovia em que William trafegava jamais teve qualquer tipo de manutenção em 18 anos de funcionamento. E relatou que o mesmo acontece com as demais espalhadas pela cidade e pede melhorias.
“Todas as ciclovias de Uberlândia não sofrem nenhuma manutenção. A da Rondon, por exemplo, a tintura (sic) já ta apagada e com sinalização precária. Não tem uma política voltada pra cuidar das ciclovias, pra cuidar dos ciclistas e proteger a pessoa que usa a bicicleta como meio de transporte”, disse.
Sepultamento de vítima de latrocínio
Também na manhã da última quinta-feira, José de Souza Lopes, de 58 anos, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) no Bairro Tubalina. Assim como ocorreu com William, o corpo do homem foi velado na funerária Paz Universal na manhã desta sexta-feira e sepultado no Cemitério Campo do Bom Pastor.
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Informações: Rodrigo Silva