A meningite é uma doença conhecida por boa parte dos brasileiros e está em evidência nos últimos dias após sua forma mais grave, a meningite meningocócica, vitimar Arthur Araújo Lula da Silva, de apenas sete anos, neto do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Por conta disso, pais e médicos voltaram a acender o alerta a respeito da enfermidade.
Existem vários tipos de meningite, que podem ser causadas por vírus, fungos ou bactérias, como é o caso da meningocócica. A doença causa a inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro. O pediatra Gilson Fayad afirma que os sintomas lembram muito os de outros problemas e que quanto mais rápido for detectada, maiores são as chances de cura.
“Os sintomas clássicos, a tríade, é febre, dor de cabeça e vômito. Mas isso, como é sabido, a criança quando adoece por qualquer coisa ela tem febre, vômito e dor de cabeça. É importante nesses sintomas sempre procurar o médico. Pode não ser (meningite), normalmente não é, mas o médico é que vai saber avaliar a necessidade de se agir mais rapidamente. E na meningite, quanto mais rápido, melhor”, disse.
Uma das formas de combater a doença é a vacinação. No entanto, Fayad afirma que a cobertura da rede pública não é mesma que a da rede particular.
“No serviço público, você encontra a vacina da meningo C, exclusivamente. No serviço particular, você tem duas vacinas que se compõem, formando cinco sorotipos: a B, isoladamente, que é feita em três, cinco e sete meses; e a ACWY, que tem outras cepas e é feita no terceiro, quinto e sétimo mês, mas dependendo do material que é usado, com reforço depois de um ano”, disse.
O pediatra ainda lembra que a meningite é mais comum durante os meses de inverno e que não costumam ocorrer surtos, apenas alguns casos isolados.
Informações: Everton Fernandes