Prevalência de casos foi maior entre homens de 45 a 64 anos

 

O número de adultos com diagnóstico médico de hipertensão aumentou 3,7% em 15 anos no Brasil. Segundo relatório do Ministério da Saúde, divulgado na 3ª feira (17.mai), os índices saíram de 22,6% em 2006 a 26,3% em 2021, apresentando uma maior prevalência entre os homens –  5,9% para mais.

Também foi observada uma queda nos registros em determinadas faixas etárias, sendo a maior entre adultos de 45 a 64 anos, variando de 32,3% em 2006 a 30,9% em 2021 para aqueles entre 45 e 54 anos; e variando entre 49,7% em 2006 e 49,4% em 2021 para aqueles entre 55 e 64 anos.

Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019, mostram que os estados com maiores prevalências de diagnóstico médico de hipertensão arterial são: Rio de Janeiro (28,1%), Minas Gerais (27,7%) e Rio Grande do Sul (26,6%). Pará (15,3%), Roraima (15,7%) e Amazonas (16%), por outro lado, apresentam os menores índices.

Mortalidade por doenças hipertensivas

Considerada o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), mais conhecida como “pressão alta”, quando não controlada, leva a complicações como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e acidente vascular cerebral, contribuindo de forma expressiva para a perda de anos de vida saudável na população.

De acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas, sendo 292.339 em mulheres e 258.871 em homens. Entre os estados com maior taxa de mortalidade em 2020, estão: Piauí (45,7 óbitos / 100 mil habitantes), Rio de Janeiro (44,6 óbitos / 100 mil habitantes) e Alagoas (38,8 óbitos / 100 mil habitantes).

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