A Polícia Militar de Uberlândia prendeu cinco pessoas suspeitas de formarem uma quadrilha especializada em roubo e explosão de caixas eletrônicos na cidade. As prisões aconteceram na madrugada desta terça-feira, 12, na Rua Veredas.
De acordo com a polícia, a ocorrência começou após uma denúncia de que o grupo foi até a cidade de Indianópolis e abordou um trabalhador rural e roubou o veículo dele, roupas e dinheiro. A vítima levou uma coronhada na cabeça e foi amarrada pelos criminosos. Posteriormente o homem foi deixado no Bairro Marielza.
Em seguida a quadrilha veio para Uberlândia.
Foi montado um cerco bloqueio na rodovia e os militares prenderam um casal em flagrante, dentro de um veículo Voyage estacionado na Avenida Solidariedade. Questionado, o motorista disse que o carro era dele, mas consultado no sistema, a PM descobriu ser o veículo roubado do trabalhador. O suspeito alegou não ter relação com o roubo e que sabia onde os autores que cometeram o crime estavam.
Em diligências nos locais mencionados, na Rua Guaiaca, a PM encontrou mais um casal. O rapaz estava nervoso e tentou fugir, mas foi impedido. No local foi encontrado um veículo Strada cuja placa não conferia com o chassi, sendo constatado que é produto de roubo.
Nas duas residências mencionadas foram apreendidos materiais como bloqueador de sinal, rádios HTs, dinheiro, 4 galões com defensivos agrícolas furtados em uma empresa, além de vários frascos de vidro contendo miguelitos, armadilhas para estourar pneus das viaturas.
O dono de uma das residências diligenciadas, de 48 anos, também foi conduzido para esclarecimentos. O carro em que ele estava, um Gol G3, teria sido o utilizado pelos bandidos para dar cobertura no roubo do Voyage.
Segundo os presos, este homem sempre os auxilia em explosões de caixas eletrônicos e na guarda de materiais diversos roubados.
Os suspeitos Jôse Cândida Vitor, de 29 aos, Genésio Henrique Souza Clemente, 32 anos, Amanda Cristina Aparecida Guedes, de 19 anos, Alex Samuel Fagundes Souza e Fernando Amálio de Araúdo, de 48 anos, foram encaminhados para a delegacia da Polícia Civil para providências. Os documentos podem ser falsos.
Bruno Rocha