Imagens de câmeras de segurança obtidas pelo jornal Folha de S. Paulo revelam que o soldador João Alberto Silveira Freitas foi asfixiado por quase quatro minutos diante de 15 testemunhas e, depois, espancado por pelo menos dois minutos por seguranças de uma loja da rede Carrefour em Porto Alegre, na quinta-feira (19).

A gravação corrobora o que diz a perícia feita pela Polícia Civil, que aponta que a morte de Beto Freitas teria ocorrido por asfixia. A conclusão ainda não é definitiva porque a polícia ainda aguarda a finalização e outros exames.

A gravação mostra também que Beto Freitas agrediu um dos vigilantes do supermercado. Mas não é possível ver, no vídeo, se um dos seguranças da cena disse alguma coisa que despertou essa reação do soldador.

O vídeo mostra ainda um fiscal do supermercado filmando toda a confusão, sem interferir na agressão. Um homem tenta ajudar Beto Freitas, mas é afastado pelo fiscal.

Enquanto Beto Freitas era espancado, várias pessoas passam pelo local sem fazer nada. Na gravação, há pelo menos 17 pessoas em volta do corpo de Beto Freitas no momento em que ele se mexe pela última vez: os dois seguranças e mais 15 testemunhas.

Beto Freitas foi enterrado no sábado (21), no Cemitério São João, na Zona Norte de Porto Alegre.

SBT

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