Imagem mostra manifestação na BR-452 no local onde um casal perdeu a vida em uma tragédia

Quatro rodovias que cortam o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba terão um total de 488 km privatizados. São a BR-452, BR-462, MG-190 e LMG-798. O anúncio foi feito pelo governador de Minas Romeu Zena (Novo), na última sexta-feira. O serviço faz parte do Programa de Concessões Rodoviárias. Entre as cidades compreendidas no pacote estão Araxá, Uberlândia e Uberaba.

Serão ao todo sete lotes alvos desta primeira etapa do programa, que inclui cidades históricas e com grande fluxo de turistas. A expectativa do governo é atrair investimentos de R$ 7 bilhões, além de gerar mais de 9,5 mil empregos, entre diretos e indiretos, impulsionando o desenvolvimento regional. O lançamento de edital do lote Triângulo Mineiro será no último trimestre de 2019 e compreenderá as rodovias mencionadas nos trechos das cidades de Araxá, Uberlândia e Uberaba.

Já no terceiro trimestre deste ano, está prevista a retomada da licitação do lote composto pela MG-424 – entre a MG-010 e a entrada de Sete Lagoas, com 51 quilômetros de extensão. A licitação do trecho chegou a ser lançada em 2018, mas foi suspensa ainda no governo anterior. A requalificação da MG-424 é uma forma de atrair novos investimentos para diversos municípios da área central do Estado, além de possibilitar acesso mais rápido ao Aeroporto de Confins. Dentre outras intervenções, a licitação contemplará a construção dos contornos de Matozinhos e Prudente de Morais, cidades severamente afetadas pelo volume de carretas e veículos pesados que trafegam na região.

Contemplam o programa, a partir do próximo ano, os lotes de Pouso Alegre-Itajubá (423,6 quilômetros de extensão), Varginha-Furnas (434,5 quilômetros), São João del-Rei (376,7 quilômetros), Itapecerica-Lagoa da Prata (496,9 quilômetros) e Ouro Preto (242,4 quilômetros).

Melhorias

O Programa de Concessões Rodoviárias pressupõe, além dos investimentos constantes em manutenção e restauração dos trechos, a pavimentação e implantação de acostamentos em aproximadamente 75% das rodovias consideradas, que hoje sequer contam com esse item de segurança; investimentos na solução de passivos ambientais; duplicações e a expansão da plataforma das estradas para 7 metros de largura, medida que hoje não é padronizada no estado.

Os contratos também vão incluir a garantia de preservação da faixa de domínio das rodovias e a implantação de serviços aos usuários, como atendimento a acidentes e incidentes, recolhimento de animais, sistema de pesagem e inspeção rodoviária constante, o que também não é feito atualmente nos trechos. Todas essas exigências buscam contribuir para a diminuição dos custos de transportes e redução de acidentes, beneficiando diretamente milhares de usuários da via.

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