Produto era rotulado como extravirgem, mas análise em laboratório demonstrou a adição de óleo vegetal – configurando fraude

Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Affas) apreenderam e inutilizaram 4.000 frascos de azeite fraudados nesta sexta-feira (14) em Araraquara, São Paulo. Os produtos estavam em lojas nas cidades de Araraquara, Araras, Franca e Ribeirão Preto, rotulados como azeite de oliva extravirgem. Porém, análise em laboratório demonstrou que havia adição de óleo vegetal – o que configura fraude.

“Esse produto não era azeite. Mandamos para análise em laboratório e o resultado voltou como desclassificado, ou seja, impróprio para consumo”, conta o Auditor Fiscal Federal Agropecuário Antônio Edson Colombo. “Havia adição de óleo vegetal ao azeite, não era um produto seguro”, continua.

Segundo Colombo, não há como saber a procedência do óleo vegetal utilizado na fraude ou se as normas sanitárias foram seguidas durante o envasamento. Nas prateleiras, o preço do produto era 40% menor do que a média, o que é um forte indicador de fraude para o consumidor.

Os frascos apreendidos eram de 500 ml cada, da marca Oliveiras do Conde, lote 34642823. Os Affas atuam constantemente na inspeção e fiscalização de produtos de origem vegetal e animal, evitando que produtos agropecuários fraudados ou que ofereçam risco à saúde cheguem aos consumidores.

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