A investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista, Anderson Gomes, pode estar próxima de um desfecho. Eles foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018.

Com exclusividade, o SBT Brasil teve acesso ao relatório da Polícia Federal (PF) que indica suposta ligação entre o ex-vereador do Rio de Janeiro Cristiano Girão (sem partido) com o PM reformado Ronnie Lessa, denunciado por cometer os assassinatos junto ao ex-PM Élcio Queiroz.

Um relatório entregue à Polícia Civil do Rio, o PM reformado teria cometido um assassinato de um casal em 2014, a mando de Girão. A investigação ainda mostra que, o dia do crime, o ex-vereador passou dez horas em uma churrascaria na Barra da Tijuca. Para a polícia, o cenário foi criado para ser usado como álibi por ele.

Além disso, quase na mesma hora da morte de Marielle, o empresário Marcelo Diotti da Mata, marido da ex-mulher de Girão, foi assassinado em um estacionamento do mesmo bairro.

Girão indiciado pela CPI das Milícias

Em 2010, Girão perdeu o mandato após ser condenado a 14 anos de prisão por chefiar uma milícia na comunidade Gardênia Azul, zona oeste da capital. Ele cumpriu pena e hoje está em liberdade condicional.

O ex-político foi indiciado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, presidida pelo então deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Ele seria o alvo inicial dos criminos, mas o plano não deu certo e Marielle foi escolhida por ser assistente do parlamentar.

SBT

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