Foram diplomados nesta quarta-feira (19/12/18) os representantes mineiros eleitos em 2018. Deputados estaduais e federais, além dos senadores, do governador e do vice-governador eleitos receberam na ocasião diplomas que atestam que estão aptos(as) a tomar posse em 2019. A solenidade foi realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MG) no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foram 77 parlamentares diplomados – 31 dos quais terão seu primeiro mandato e os demais foram reconduzidos ao cargo. Eles tomarão posse em 1º de fevereiro de 2019, quando terá início a nova legislatura e será eleita a Mesa Diretora para os dois primeiros anos de trabalho. No portal da ALMG é possível conferir o perfil de todos os deputados estaduais eleitos.

Em nome dos diplomados, foi o governador eleito Romeu Zema (Novo) que se pronunciou. Ele disse que austeridade e meritocracia darão o tom da sua gestão e afirmou que medidas duras serão necessárias para colocar as contas públicas em dia. Zema também falou de respeito às pessoas e aos investidores e de união de todas as regiões do estado.

Desentendimento – Uma placa com os dizeres “Lula Livre” gerou polêmica. O sinal foi levado pela deputada estadual eleita Beatriz Cerqueira (PT) e retirada das mãos dela por uma cerimonialista do evento. O deputado federal eleito Rogério Correia (PT) pegou de novo a placa e a levantou, quando o deputado federal eleito Cabo Junio do Amaral (PSL) tentou arrancar o sinal do colega.

Em um dos momentos mais tensos do evento, os dois parlamentares diplomados se agrediram fisicamente e foram separados pelos demais. A partir daí, os deputados eleitos pelo PT foram receber seus diplomas exibindo a placa, o que gerou reações positivas e negativas da plateia.

Pleito de 2018 marcado pela desconfiança das urnas eletrônicas

A diplomação é o ato pelo qual o TRE reconhece a legitimidade dos eleitos depois de apurados e votos e encerrados os prazos para contestação dos resultados. O presidente do órgão, desembargador Pedro Bernardes de Oliveira, abriu a solenidade exaltando a confiabilidade do processo eleitoral brasileiro.

Ele ressaltou principalmente a aprovação das urnas eletrônicas em todos os testes públicos realizados, inclusive daquelas que foram submetidas a averiguações depois de terem sido alvo de denúncias sobre o seu mau funcionamento. Segundo o desembargador, “as urnas passaram, em 2018, pela mais árdua e dolorosa batalha perante a opinião pública brasileira”.

Além disso, o presidente do TRE lembrou que Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do país. Assim, de acordo com o desembargador Pedro Bernardes de Oliveira, para possibilitar que os quase 16 milhões de eleitores do estado escolhessem seus representantes, mais de 250 mil profissionais trabalharam nas eleições, que contaram com mais de dois mil candidatos em Minas Gerais.

ALMG

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