O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante entrevista coletiva, no Palácio do Planalto.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta-feira, 1º, que o governo prometeu e cumpriu “ponto por ponto, vírgula por vírgula” , “de forma peremptória”, todas as propostas acertadas com os caminhoneiros. Padilha reafirmou que o governo garante a vigência do desconto, de R$ 0,46 por litro de óleo diesel na bomba, com base no preço de 21 de maio. “O prazo é de 72 horas, na segunda-feira todos os postos deverão praticar o preço com desconto no óleo diesel”, acrescentou.

Segundo o ministro, há grupos de caminhoneiros que ainda não entenderam o acordo, em especial a questão do veto ao PIS-Cofins. “A lei de responsabilidade fiscal impede que se zere essas contribuições, sem compensações”, explicou. Padilha enumerou mais uma vez como o desconto foi composto: “R$ 0,05 vieram do fim da  Cide e R$ 0,41 do PIS/Cofins, mas da seguinte forma: uma contrapartida de R$ 0,11 e do Tesoruo Nacional estão saindo R$ 0,30”.

Padilha destacou que outros pontos do acordo já estão em vigor:  a não cobrança de pedágio do eixo suspenso, em vigor desde ontem, a reserva de 30% de frete na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para caminhoneiros autônomos, e tabela preço mínimo para o frete.

O ministro lembrou ainda que todas as forças federais foram acionadas, sem um único registro de violência. “Isso é importantíssimo”, disse. Ele agradeceu a todos: aos caminhoneiros autônomos, à confederação do setor de transportes e à sociedade. “Reconhecemos que tivemos todos de dar uma cota de sacrifícios, mas  caminhamos celeremente rumo à normalização”, completou.

Agência Brasil

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