Imagem: José Borges / TV Vitoriosa

Os vereadores de Uberlândia Juliano Modesto, suspenso do partido Solidariedade (SD), e Alexandre Nogueira foram cassados na sessão ordinária desta sexta-feira, 6 de março, na Câmara Municipal. A sessão começou com 40 minutos de atraso.

O ex-vereador é investigado pelos crimes de uso irregular de verba indenizatória, obstrução de Justiça e contratação de milicianos. Ele foi preso nas operações “Torre de Babel”, “O Poderoso Chefão”, “Má Impressão” e “Guardião”, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Conforme determina o regimento interno, as denúncias foram votadas separadamente. As duas primeiras votações foram unânimes. Os 25 vereadores que puderam votar decidiram pela aprovação. A terceira votação começou com muita confusão. O presidente da casa e os vereadores tiveram dificuldade de entender como seria o voto por causa do parecer final que, por falta de provas, decidiu pelo arquivamento da denúncia de obstrução de justiça. Porém 20 vereadores não aceitaram o arquivamento.

Modesto não compareceu ao julgamento, nem o advogado dele. Então, a defesa foi feita pelo advogado dativo Luiz Alberto de Oliveira, que afirmou que não houve provas suficientes que incriminassem o vereador. Mas o resultado foi pela cassação.

Com a cassação de juliano modesto, o vereador Walquir Amaral, suplente desde novembro, se torna titular da vaga.

Alexandre Nogueira

O julgamento do pedido de cassação do mandato do vereador Alexandre Nogueira começou na sequência e foi muito parecido. O vereador também não compareceu, nem seu advogado e igualmente foi defendido pelo defensor dativo. Foram três denúncias contra o parlamentar: a primeira pela compra de uma van em nome de um laranja para contratar com o município de Araguari e receber parte do dinheiro pelo serviço prestado, a segunda por constituir grupo econômico em nome de laranjas e lavar dinheiro desviado do pagamento pelo serviço de transporte escolar municipal em Uberlândia e obstrução de justiça. O resultado foi igual a votação anterior: culpado por unanimidade nas duas primeiras acusações e absolvido por obstrução de justiça.

Leandro Neves, vereador suplente do partido desde dezembro se torna titular da vaga.

Na próxima terça-feira, 10, será o julgamento do caso de Wilson Pinheiro.

Com informações de Marcelle de Paula

 

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