Os vereadores de Uberlândia afastados do cargo e que ainda passarão pelas audiências de instrução e julgamento dos pedidos de cassação estão autorizados pela justiça a comparecerem na Câmara durante as sessões. A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os 12 vereadores que ainda não passaram pelas audiências são: Hélio Ferraz, o Baiano – (PSDB), Rodi (PL), Doca Mastroiano (PL), Ronaldo Alves (PSC), Pâmela Volp (PP), Ceará (PSC), Wender Marques (PSB), Vico (Sem Partido), Silésio Miranda (PT), Márcio Nobre (PSD), Vilmar Resende (PSB) e Isac Cruz (Republicanos).  Foram julgados e cassados Alexandre Nogueira (PSD), Wilson Pinheiro (PP) e Juliano Modesto (SD).
Todos estes vereadores mencionados, além de outros seis que renunciaram aos mandatos, são investigados pelas Operações do Gaeco Má Impressão, O Poderoso Chefão e Guardião. Entre as acusações de corrupção estão desvio de recursos da verba indenizatória de gabinete por meio de uso de notas fiscais frias de gráficas, fraude na execução no contrato de vigilantes e desvio de verba no transporte escolar.
Por este motivo eles estão impedidos de frequentar as dependências da Câmara, ter contato com outros vereadores, entre outras medidas cautelares. Segundo o procurador da Câmara, Tiago Nunes, o impedimento estava prejudicando o andamento dos trabalhos das comissões processantes, porque tais vereadores se recusavam a receber as intimações.

As demais cautelares impostas continuam valendo:não manter contato com os demais réus e com os servidores da referida casa legislativa, não sair do município sem autorização do juízo competente, manter o recolhimento domiciliar noturno e se afastar do exercício do cargo de vereador.

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