A Festa de Nossa Senhora da Abadia acontece no próximo dia 15 de agosto, e com a proximidade da data, muitos já deram início a sua caminhada até o município de Romaria. No entanto, todo cuidado é pouco ao percorrer os 80 km que separam o município de Uberlândia.

O jornalista Raul de Oliveira Neto, por exemplo, disse que enfrentou alguns problemas nas vezes em que percorreu o trajeto, como bolhas nos pés.

“Uma vez, deu errado por que eu tirei meu tênis, e foi instantâneo, o meu pé inchou. Na segunda vez, deu muita bolha também e a exaustão foi demais”, explicou.

Alguns cuidados são necessários para quem pretender ir até Romaria este ano. O médico ortopedista Leandro Gomide disse que um erro muito comum que as pessoas cometem é comprar um tênis novo, sendo que o ideal é utilizar um usado.

“O tênis ideal seria um tênis que a pessoa já possui, nada de comprar um tênis novo. O tênis já usado, nessa situação, é melhor, por que esse tênis já moldou a forma do pé do indivíduo e isso vai favorecer a não formação de calos”, explicou.

O médico também afirmou que o recomendado é caminhar com meias mais grossas, pois elas absorvem melhor o suor dos pés e proporcionam maior firmeza dentro do tênis.

Alimentação também é importante

Em participação ao vivo no programa Conexão Vitoriosa desta sexta-feira, 3, a nutricionista Alessandra Carneiro afirmou que uma semana antes de iniciar a caminhada, o certo é manter uma dieta balanceada para que o corpo se acostume com a longa jornada até Romaria. E que é importante levar durante o percurso alimentos de rápida absorção de energia.

“Falando de alimentação, é fundamental a pessoa sempre ter estratégias, as barracas de assistências ficam longe. Carregue laranjas, mexiricas, mix de castanhas e sementes, uva passa e ameixa. Ter a estratégia de ter esses alimentos de rápida absorção, aquela energia volta”, afirmou.

Além da importância de se hidratar durante o caminho, a nutricionista também diz que o ideal é que a pessoa não mantenha qualquer tipo de dieta que esteja fazendo, como as que costumam cortar carboidratos.

“Pensar em pegar a estrada é pensar em ter energia, uma reserva. Então é muito importante o carboidrato, que é nossa única fonte de energia, a única fonte que o cérebro aceita. Então, é preciso ter uma reserva”, disse Carneiro.

Informações: Rodrigo Silva e Tatiane Ferreira

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