O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), admitiu nesta 4ª feira (27 jan) interferência do Palácio do Planalto nas eleições para a presidência da Câmara. A apoiadores, ele disse que, “se Deus quiser”, o governo vai “influir” na Casa.

“Viemos fazer uma reunião aí com 30 parlamentares do PSL, e vamos, se Deus quiser, participar, influir na Presidência da Câmara com esses parlamentares, de modo que possamos ter um relacionamento pacífico e produtivo para nosso Brasil”, disse.

Marcada para 1º de fevereiro, a eleição conta com nove candidatos. Mas o nome aliado a Bolsonaro é do líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL). Atualmente, ele conta com amplo apoio na Casa em um bloco com 259 deputados e 11 partidos: PP, PL, PSL, Podemos, PSD, PTB, Pros, PSC, Republicanos, Avante e Patriota.

Principal rival de Lira, Baleia Rossi (MDB-SP) é aliado do atual ocupante da cadeira, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O emedebista conta com o apoio também de 11 siglas, mas com apenas 236 parlamentares. Entre os partidos, estão: PT, MDB, PSDB, PSB, DEM, PDT, Solidariedade, Cidadania, PCdoB, PV e Rede.

São necessários 257 votos para vencer a disputa. Para tentar ampliar o número de aliados, Baleia defende a independência da Câmara ao Planalto, uma vez que Lira forma a base do governo Bolsonaro na Casa.

SBT

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